Dispositivos de proteção para instalações elétricas: DISJUNTORES
- Camilla Toledo
- 30 de mai. de 2017
- 1 min de leitura
O disjuntor é uma chave termomagnética, ou seja o disjuntor dispara por calor (termo) e quando existe um curto, rapidamente ele vai disparar (magnética).
Ele é conhecido por ser um dispositivo de proteção de efeito retardado.
O que isso significa? Significa que a corrente de um equipamento elétrico primeiro dá um pulso elevado, mas o disjuntor não dispara imediatamente, pois existe um tempo de retardo para a corrente voltar ao normal. Caso a corrente continue elevada, o disjunto dispara. Se for muito rápida, como por exemplo ocorre nos motores, ele não dispara.
Vejamos um ar-condicionado como exemplo. Um ar-condicionado normalmente possui uma corrente de 5A. Porém quando o disjuntor é ligado, a sua corrente rapidamente sobe para 15A. Se não existisse um disjuntor, e fosse por exemplo, um fusível simples, o fusível queimaria instantaneamente. Porém, se existir o disjuntor, ele espera um tempo determinado para poder agir (efeito retardado).
Os disjuntores podem ser: -NEMA (tecnologia americana)
- DIM (tecnologia alemã)


Curvas de funcionamento dos disjuntores:
B: Normalmente para circuitos resistivos. A sua faixa de atuação está entre 3 e 5 vezes a corrente nominal da carga, ou seja, se o circuito possui uma corrente de 10A, sua faixa de atuação está entre 30A a 50A. Exemplos: chuveiro elétrico, ferro de solda, resistores.
C: Para circuitos indutivos. A sua faixa de atuação está entre 5 a 10 vezes a corrente nominal da carga.
D: Para circuitos indutivos de alta potência. Sua faixa de atuação está entre 10 a 20 vezes a corrente nominal da carga. Exemplos: motores, transformadores.
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